Coordenadoria da Infância e Juventude | 07 de novembro de 2012
A partir deste mês, a Coordenadoria da Infância e Juventude (CIJ) começará a fazer a distribuição da cartilha “Quando a Justiça Mandar me Chamar”. Servidores das Varas da Infância e Juventude e Varas de Crimes de Recife e Região Metropolitana e agentes de polícia da Gerência de Polícia da Criança e do Adolescente (GPCA) passarão por uma sensibilização para utilização da cartilha junto a seus usuários.
A cartilha pretende esclarecer a atuação do Judiciário junto a réus, vitimas e seus familiares nos processos que tratam de crimes contra a criança e o adolescente, desmitificando o modelo de Justiça apenas punitiva. Ela será distribuída à população via de regra através dos oficiais de Justiça, quando da entrega dos mandados de intimação, ou por equipes psicossociais, nas visitas técnicas às partes processuais. A relevância da cartilha consiste em informar réus e vítimas quanto às ações promovidas pelas Varas Judiciais e a importância de atender a ordem do juiz para o comparecimento em audiências e o atendimento de outros expedientes jurisdicionais.
A primeira distribuição acontecerá no auditório do Centro Integrado da Criança e do Adolescente, no dia 21 , das 8h às 12h. Na ocasião serão discutidos a tipologia, sintomas e mitos da violência contra a criança e o adolescente, e as abordagens da comunicação para o acolhimento institucional da vítima e sua família.
Os temas serão trazidos pelo Núcleo de Comunicação Integrada da CIJ e pelo Centro de Referência Interprofissional na Atenção a Crianças e Adolescentes Vítimas de Violência (CRIAR). A equipe do CRIAR – formada por pedagogos, assistentes sociais e psicólogos – atende desde 2008, vítimas e familiares que tenham processos nas Varas de Crimes contra a Criança e o Adolescente. “O momento será importante para que os profissionais do Judiciário e da GPCA reflitam e questionem criticamente a ocorrência de práticas durante o exercício de suas funções que podem incorrer na revitimização de crianças e adolescentes”, alerta a assistente social Alessandra Araújo, coordenadora do CRIAR.
Elaine Vilar | Comunicação CIJ